domingo, 29 de novembro de 2015

DIA 29 – DOMINGO - 1º DO ADVENTO


Confiantes nas promessas do Senhor, iniciamos a caminhada rumo ao Natal, festa da encarnação de Deus na pessoa de Jesus. Aprendamos do Pai os caminhos que nos levam a amar os irmãos e ir ao encontro do seu Filho. A liturgia nos convida à oração e à vigilância para não esmorecermos diante dos obstáculos que surgem na nossa vivência cristã.

Oração do Dia

Ó Deus todo-poderoso, concedi a vossos fiéis o ardente desejo de possuir o reino celeste, para que, acorrendo com as nossas boas obras ao encontro de Cristo que vem, sejamos reunidos à sua direita na comunidade dos justos.

Reflexão:

Não são os poderosos deste mundo que terão a última palavra. Virá abaixo o domínio dos que se julgam deuses: “os poderes dos céus serão abalados”. Jesus é o centro da história, para ele tudo converge.  Todos serão submetidos ao “Filho do Homem” que vem “com poder e grande glória”. Não será tempo de aflição ou medo, mas tempo de libertação e de recompensa aos fiéis seguidores de Jesus Cristo. O alerta é para que “os corações de vocês não fiquem insensíveis por causa dos excessos, da bebedeira e das preocupações da vida”. Somos convidados a manter-nos constantes na oração e vigilantes. Para acolhermos alegremente o Senhor que vem, nada melhor do que prosseguirmos no processo de conversão contínua, praticando a justiça e a fraternidade. Desse modo estaremos “de pé diante do Filho do Homem”.
(Dia a dia com o Evangelho 2015)
"Vinde, Senhor Jesus" - é o que, nas celebrações, aclamamos esperançosos. Na encarnação de Jesus, realiza-se o encontro do divino com o humano. Deus vem a nós e nos convida a ir a ele. Vamos nos propor a ir ao seu encontro.
Fonte: Liturgia Diária

domingo, 22 de novembro de 2015

DIA 22 – DOMINGO - NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, REI DO UNIVERSO



Somos convidados a conhecer e viver a mesma prática de Cristo, rei do universo, cujo reinado não terá fim. Seu reino não se identifica com os impérios fundados no poder que oprime e exclui, mas se baseia na verdade do amor libertador que ele testemunhou em nosso favor. Agradeçamos ao Pai a vocação dos cristãos leigos e leigas, cujo dia comemoramos hoje.

Oração do dia

Deus eterno e todo-poderoso, que dispusestes restaurar todas as coisas no vosso amado Filho, rei do universo, fazei que todas as criaturas, libertas da escravidão e servindo à vossa majestade, vos glorifiquem eternamente.

Reflexão


A pergunta de Pilatos – “Tu és o rei dos judeus?” – coloca o processo no terreno político. Se é verdade que Jesus é o rei dos judeus, então constitui ameaça para o representante do Império romano. Jesus responde que seu reino é de outra ordem; não é deste mundo, portanto não é perigoso para Roma. Sua realeza não está a serviço de uma sociedade fundada na injustiça e na opressão. Para Jesus, ser rei não é explorar e tirar proveito das pessoas, diminuindo-lhes a vida. Ao contrário, é servir até a doação da própria vida. A realeza de Jesus vem do alto e está assentada sobre a verdade (projeto de Deus). Seus seguidores são os que estão do lado da verdade. De que lado está Pilatos? Longe de comprometer-se com a verdade, Pilatos desconversa. Sua escapatória indica que não aceita Jesus.
(Dia a dia com o Evangelho 2015)
Alimentados pela palavra de Deus e pela eucaristia, esforcemo-nos para viver, aqui e agora, os valores do reino dos céus, apresentados e assumidos por Cristo, rei do universo.

Fonte: Liturgia Diária

domingo, 15 de novembro de 2015

DIA 15 – DOMINGO - 33º DO TEMPO COMUM




Somos convidados por esta Eucaristia a perceber os sinais do reino. Para não sermos surpreendidos pelos acontecimentos, é-nos necessário estar sempre alertas. Celebremos o Senhor Jesus, que, sentado vitorioso à direita de Deus, se manifesta e se revela na assembleia reunida e nos acontecimentos do dia a dia. 

Oração do Dia

Senhor nosso Deus, fazei que a nossa alegria consista em vos servir de todo o coração, pois só teremos felicidade completa servindo a vós, o criador de todas as coisas.

Reflexão:

Com linguagem própria para indicar o final dos tempos, Jesus nos fala de sua vinda gloriosa. Não são palavras para incutir medo nos cristãos, mas garantia de que Deus tem o domínio da história da humanidade. Houve épocas na história humana em que tudo parecia desgovernado, um caos incontrolável. Essa suspeita se desfaz ao sabermos que todos “verão o Filho do Homem vindo entre nuvens com poder e grande glória”. Com a parábola da figueira, Jesus nos alerta para estarmos vigilantes e prontos para qualquer hora em que ele chegar, pois ele “reunirá seus eleitos”. Portanto, ninguém perca tempo com especulações sobre como e quando será o final dos tempos. Essa informação está reservada somente ao Pai. Atitude prudente e sábia é viver em contínua conversão e ser fiéis discípulos de Jesus.
(Dia a dia com o Evangelho 2015)

Seguindo os passos do seu Senhor, a vida religiosa consagrada faz oblação de si por amor à humanidade. Seu testemunho é convite para todo cristão manifestar ao mundo o rosto de Deus, refúgio e herança dos que são fiéis a ele em meio às tribulações da existência.

Fonte: Liturgia Diária

domingo, 8 de novembro de 2015

DIA 8 – DOMINGO - 32º DO TEMPO COMUM



Somos convidados pela liturgia a contemplar o gesto de duas pobres viúvas: a hospitalidade da primeira é recompensada pelo milagre do profeta Elias; a humilde generosidade da segunda merece o elogio de Jesus. Bendigamos ao Senhor, que aceita e valoriza os pequenos gestos de partilha e solidariedade realizados entre nós

Oração do Dia

Deus de poder e misericórdia, afastai de nós todo obstáculo para que, inteiramente disponíveis, nos dediquemos ao vosso serviço.


Reflexão:


Antes deste episódio, Jesus dizia para tomar cuidado com os doutores da Lei. Eles “devoram as casas das viúvas, com a desculpa de fazerem longas orações” (Mc 12,40). Para ilustrar seu ensinamento, Jesus mostra o contraste enorme entre o gesto generoso da viúva que deposita no cofre “duas moedinhas”, e o movimento dos ricos, que aí colocam “o que estava sobrando para eles”. A viúva doa sua vida; faz de Deus o valor supremo, ao passo que os outros depositam suas coisas supérfluas. O julgamento já está estabelecido; todos sabem qual é a atitude que mais agrada a Deus. Com essa imagem, Marcos conclui o ministério público de Jesus, deixando para todas as gerações a figura dessa viúva pobre e anônima, lição de amor total a Deus e denúncia contra o apego ao dinheiro e suas consequências. (Dia a dia com o Evangelho 2015)
O gesto das duas viúvas das leituras de hoje chama a nossa atenção e nos estimula a ser generosos e solidários com os pobres. Onde há partilha, não existe concentração, desigualdade e miséria.
Fonte: Liturgia Diária

domingo, 1 de novembro de 2015

DIA 1º – DOMINGO - TODOS OS SANTOS E SANTAS


Na solenidade de Todos os Santos e Santas, celebramos em comunhão com a multidão dos que já vivem em plenitude as bem-aventuranças ao lado do Pai. Felizes porque esperamos em Jesus e formamos a grande família de Deus, somos convidados a seguir aqueles que nos deixaram exemplos de fidelidade e amor.

Oração do Dia

Deus eterno e todo-poderoso, que nos dais celebrar numa só festa os méritos de todos os santos, concedei-nos, por intercessores tão numerosos, a plenitude da vossa misericórdia.

Reflexão:

Quem são os santos? Todos os que, animados pela caridade, vivem e morrem na graça de Deus podem ser chamados santos; em sentido especial, porém, são os que a Igreja elevou às honras dos altares por terem praticado as virtudes de maneira heroica ou por terem dado a vida pela causa da fé. A respeito da intercessão dos santos, o Catecismo da Igreja Católica afirma: “Eles não deixam de interceder por nós junto ao Pai, apresentando os méritos que alcançaram na terra pelo único mediador de Deus e dos homens, Cristo Jesus. Por conseguinte, pela fraterna solicitude deles, nossa fraqueza recebe o mais valioso auxílio” (n. 956). As bem-aventuranças constituem o caminho proposto por Jesus para uma vida coerente com o Reino de Deus nesta terra, com vistas à comunhão eterna com Deus no céu
(Dia a dia com o Evangelho 2015)

A santidade manifesta-se como participação na vida de Deus e realiza-se também com os meios que a Igreja nos oferece. A santidade é dom do amor de Deus conciliado com o empenho e o esforço humano de responder à iniciativa divina.

Fonte: Liturgia Diária