domingo, 26 de abril de 2015

DIA 26 – DOMINGO - 4º DA PÁSCOA



Jesus deu livremente a vida por nós e manifesta sua ternura e cuidado por todos os que o seguem. Filhas e filhos de Deus reunidos para celebrar, estamos em diálogo comunitário com Cristo ressuscitado: ele é o pastor que nos fala e nos conduz. Nossa prece por todas as vocações sacerdotais e religiosas.

Oração do dia

Deus eterno e todo-poderoso, conduzi-nos à comunhão das alegrias celestes, para que o rebanho possa atingir, apesar de sua fraqueza a fortaleza do Pastor.

Reflexão:

Jesus se autodenomina “bom pastor” e argumenta o porquê: “O bom pastor expõe a própria vida pelas ovelhas”. Ao longo da sua missão, Jesus doa generosamente a vida em favor das pessoas, principalmente as mais necessitadas. O coroamento de sua entrega se dá com sua morte na cruz. Diferente do mercenário, que não é dono das ovelhas, apenas trabalha para obter lucros. Não se interessa por elas e as deixa à mercê dos lobos. Grave alerta aos pastores da Igreja. O quarto evangelho costuma realçar a soberania de Jesus em toda circunstância, por isso salienta a plena consciência com que Jesus administra a própria vida. Não são os seus adversários que interrompem sua obra neste mundo: “Ninguém tira a minha vida; eu a dou livremente”. É o próprio Jesus que entregará sua vida, quando for do agrado do Pai.
(Dia a dia com o Evangelho 2015)

Fonte: Liturgia Diária
 

domingo, 19 de abril de 2015

DIA 19 – DOMINGO - 3º DA PÁSCOA


O Ressuscitado caminha com sua Igreja nas estradas do mundo, manifesta-se como presença viva e real a cada um dos seus seguidores. Nós podemos encontrá-lo na escuta da Palavra e na partilha do pão. Abramos a inteligência para entendermos tudo o que ele nos diz e permitamos que o amor de Deus se realize plenamente em nossa vida.

Oração do Dia

Ó Deus, que o vosso povo sempre exulte para sua renovação espiritual, para que, tendo recuperado agora com alegria a condição de filhos de Deus, espere com plena confiança o dia da ressurreição.

Reflexão:


Com sua presença corporal, Jesus surpreende o grupo dos discípulos reunidos. Ficam com medo, pensando estar diante de fantasma. Jesus repreende-lhes a dúvida e, mostrando-lhes os sinais de sua morte na cruz, insiste dizendo ser o mesmo que foi crucificado: “Sou eu mesmo!”. Ele é o vencedor da morte. Na ocasião, convida os discípulos a prestar atenção às Escrituras (Lei de Moisés, Profetas e Salmos) que haviam profetizado tudo o que se referia ao Messias. Elas prenunciavam sua morte e ressurreição. Além disso, indicavam a missão que cabia aos discípulos: que, em nome de Jesus, o arrependimento para o perdão dos pecados seria anunciado a todas as nações. Os discípulos haviam participado de uma missão limitada (cf. Lc 9,1-6); agora Jesus os envia como testemunhas de tudo isso para o mundo inteiro.
(Dia a dia com o Evangelho 2015)

Saiamos desta celebração com a certeza de que o Ressuscitado nunca nos abandona, mas caminha e faz história com cada um de nós e com nossa comunidade. O Senhor Jesus é a segurança da nossa vida.

Fonte: Liturgia Diária
 

domingo, 12 de abril de 2015

DIA 12 – DOMINGO - 2º DA PÁSCOA

Neste domingo da misericórdia divina, a Páscoa de Jesus continua em todas as comunidades e grupos fraternos. O Ressuscitado nos anima a superar o medo e nos concede o dom da paz e da reconciliação. Dando graças ao Deus misericordioso, celebremos a fé que vence o mundo e nos impele à vivência do amor.

Oração do Dia

Ó Deus de eterna misericórdia, que reacendeis a fé do vosso povo na renovação da festa pascal, aumentai a graça que nos destes. E fazei que compreendamos melhor o batismo que nos lavou, o espírito que nos deu nova vida e o sangue que nos redimiu. 

Reflexão:

No primeiro dia da semana (domingo), ultrapassando obstáculos físicos (portas trancadas), Jesus torna-se visível a seus discípulos. Com a saudação da paz pascal, Jesus afugenta o medo dos discípulos e, soprando sobre eles, confere-lhes o Espírito Santo (Pentecostes) e o poder de perdoar pecados. Deixa-os aptos para prolongar sua missão no mundo. Oito dias depois, novamente se coloca no meio deles e, após a costumeira saudação da paz, convida Tomé a tirar suas dúvidas, ou melhor, a acreditar sem ver. Diante da evidência, Tomé faz uma grande profissão de fé: “Meu Senhor e meu Deus!”. Jesus então profere seu ensinamento para todas as gerações de cristãos: “Bem-aventurados os que não viram e creram”. A finalidade do evangelho de João é despertar a fé; não satisfazer mera curiosidade. (Dia a dia com o Evangelho 2015)
Celebramos a misericórdia divina e acolhemos o dom da paz. Ao longo da semana, procuremos viver em harmonia e em paz com as pessoas do nosso convívio. Especialmente hoje vale a pena lembrar a bem-aventurança de Jesus: felizes os misericordiosos, porque encontrarão misericórdia.
Fonte: Liturgia Diária

domingo, 5 de abril de 2015

DIA 5 – DOMINGO - PÁSCOA DA RESSURREIÇÃO


A alegria do Ressuscitado invade os corações. Celebremos o acontecimento central da nossa fé: CRISTO RESSUSCITOU, aleluia! Este é o dia que o Senhor fez para nós: alegremo-nos e nele exultemos. Jesus venceu a morte para permanecer sempre conosco. 
Feliz e santa Páscoa a todos!

Oração do Dia

Ó Deus, por vosso Filho unigênito, vencedor da morte, abristes hoje para nós as portas da eternidade. Concedei que, celebrando a ressurreição do Senhor, renovados pelo vosso Espírito, ressuscitemos na luz da vida nova.
 
Reflexão:


Maria Madalena esteve ao pé do Crucificado e assistiu à sua morte. Ainda envolvida em pensamentos de morte e sepultura (estava escuro), vai visitar o túmulo de Jesus. Não vê o cadáver. Constata apenas que a pedra foi removida. Corre para avisar Pedro, o chefe da comunidade, e “o discípulo amado”. Estes correm em direção ao túmulo. Pedro entra, vê os lençóis no chão e o sudário dobrado à parte. Está confuso, não crê, porque não ama. O “discípulo amado”, que também ama a Jesus, entra, vê os lençóis deixados no chão e crê. Crê porque ama. O amor gera a fé. A fé em Cristo ressuscitado é um processo lento. A visão do sepulcro vazio e das várias ataduras mostra que Jesus libertou-se das amarras da morte, ressuscitou, e doravante será nessa nova condição que irá aparecer a seus discípulos.
(Dia a dia com o Evangelho 2015)

Cristo, ressuscitado e glorioso, é a fonte profunda da nossa esperança, e não nos faltará sua ajuda para cumprir a missão que nos confia.

 Fonte: Liturgia Diária

sábado, 4 de abril de 2015

DIA 04 – SÁBADO - VÍGILIA PASCAL


Em comunhão com as comunidades cristãs e com todo o universo, celebramos a Páscoa de Jesus, sua passagem da morte para a vida. Exultantes no Senhor ressuscitado nesta noite gloriosa, recordamos as maravilhas de Deus na história, renovamos e fortalecemos nossa fé. Vivamos em profunda alegria os momentos desta vigília: celebração da luz, liturgia da Palavra, liturgia batismal e liturgia eucarística.

Reflexão

Ao raiar do sol, no primeiro dia da semana (domingo), com solicitude as mulheres vão ao túmulo onde Jesus foi sepultado. A intenção é ungir-lhe o corpo, já que Arimateia não teve condições de o fazer, por respeito à prescrição do sábado. São surpreendidas pela grande pedra removida da entrada do túmulo e por uma figura humana com a desconcertante informação de que o Crucificado já não está aí: ressuscitou. Este é o grande anúncio que revolucionou a vida dos seus discípulos e discípulas de todos os tempos. Deu sentido à missão terrena de Jesus e confirmou suas predições de que ressuscitaria no terceiro dia após a morte. Ao sepulcro vazio vão juntar-se as várias aparições do Senhor a seus discípulos. Prova contundente de que Jesus Crucificado ressuscitou, está vivo e presente entre nós.
(Dia a dia com o Evangelho 2015)

O Deus da vida, que ressuscitou seu filho, Jesus, ressuscita-nos a cada dia para uma vida nova. Cristo ressuscitado é a certeza da presença de Deus à nossa frente, ao nosso lado e entre nós. 
Feliz e santa Páscoa a todos! 

Fonte: Liturgia Diária

sexta-feira, 3 de abril de 2015

DIA 03 – SEXTA-FEIRA - PAIXÃO DO SENHOR


Jesus assume a cruz por fidelidade à missão que o Pai lhe confiou. Nesta tarde, unimo-nos a ele, servo sofredor, e acompanhamos seus passos rumo ao julgamento e à condenação. Despojamento e silêncio marcam esta celebração, que consta de três partes: liturgia da Palavra, adoração de Cristo na cruz e rito da comunhão.

Oração do Dia

Ó Deus, foi por nós que Cristo vosso Filho, derramando o seu sangue instituiu o mistério da Páscoa. Lembrai-vos sempre de vossas misericórdias e santificai-nos pela vossa constante proteção.

 
Reflexão:

O relato da paixão de Jesus é texto para ler, ouvir, meditar e contemplar. É o coroamento da obra salvadora de Jesus, que vem a este mundo revelar-nos o Pai e ensinar-nos como viver seu plano de amor. Como bom pastor, entrega livremente sua vida em favor de toda a humanidade. Os poderes deste mundo cumprem o seu papel: apressada e covardemente condenam à morte o inocente Jesus. Ele, porém, enfrenta a paixão e a morte com coragem e soberania. Ele bem o sabe: a cruz, que susterá seu corpo, recebe novo sentido; antes objeto de maldição, torna-se instrumento de redenção universal. Pelo sangue derramado, conquista para nós a comunhão com Deus, rompida pelo pecado: “Para que também vocês estejam onde eu estiver” (Jo 14,3). Consciente da missão cumprida, entrega o espírito, após exclamar: “Tudo está consumado”.
(Dia a dia com o Evangelho 2015)
Fonte: Liturgia Diária 

quinta-feira, 2 de abril de 2015

DIA 02 – QUINTA-FEIRA - CEIA DO SENHOR

A celebração da Ceia do Senhor nos insere no Tríduo Pascal da sua paixão, morte e ressurreição, ápice do ano litúrgico. Entremos em comunhão com Jesus, que nos amou até o fim e nos deixou os dons do sacerdócio e da eucaristia, para podermos imitá-lo na tarefa de libertar o mundo de suas escravidões.

Oração do dia

 Ó Pai, estamos reunidos para a santa ceia, na qual o vosso Filho único, ao entregar-se à morte, deu à Igreja um novo e eterno sacrifício, como banquete do seu amor. Concedei-nos, por este mistério tão excelso, chegar à plenitude da caridade e da vida.

Reflexão:

Prestes a enfrentar a morte, Jesus tem total conhecimento e domínio da situação. Ama até o fim. Durante a ceia, ele faz algo inédito e surpreendente: lava os pés dos apóstolos. Causa estranheza e reação no grupo. Segundo Pedro, não cabe ao Mestre e Senhor fazer esse serviço. Jesus, porém, realiza concretamente o que sempre havia ensinado: na sua comunidade, o maior é aquele que serve a todos (cf. Mc 9,35). Ao terminar o lava-pés, Jesus veste o manto, senta-se de novo e profere memorável sentença: “Se eu lavei os pés de vocês, eu que sou o Senhor e o Mestre, vocês também devem lavar os pés uns dos outros”. O gesto renovador atravessa os séculos e chega a nós solenizado na quinta-feira santa, reafirmando que a Igreja de Cristo é a Igreja do serviço, da partilha e da fraternidade.
(Dia a dia com o Evangelho 2015)

Fonte: Liturgia Diária