Homilia de Domingo 24/03/19
Qual é o nome de Deus? Moisés fez essa pergunta ao próprio Deus. Segundo a primeira leitura, Deus disse que seu nome é Iavé (em hebraico: יהוה (YAHWEH), adaptado em português: Javé (Êxodo 3:15) que significa: ''Eu sou aquele que sou'' (Êxodo 3:14). Porém, mais tarde por medo de pronuncia-lo em vão passaram a dizer a palavra hebraica Adonai (Senhor). Por isso os Judeus não pronunciam o nome de Deus que é Javé. Mas, esse nome Eu Sou deve ser entendido mais que um Ser Abstrato ou o Ser Absoluto dos filósofos antigos, mas Eu Existo para Ti. Javé existe para o homem, é Deus de nossos pais, Deus de Abraão.
Na segunda leitura se diz: “quem julga estar de pé tome cuidado para não cair”. E não há pecado pior para nos derrubar do que o pecado da língua. Foi esse pecado que levou os judeus a perdição durante o tempo de provação. Quem fala mal do irmão ou é capaz de fazer aquela celeuma com a língua, facilmente vai murmurar contra Deus no tempo de provação.
As pessoas tinham o costume de associar a forma trágica com a qual algumas morriam, com um tipo de maldição, como uma punição divina pelos pecados daquelas vítimas e, considerando-se justos, pensam que não estão sujeitos a estes desastres, acreditando que nada tem para converter na própria vida.
Hoje ainda temos tempo para voltar nosso coração para Deus. Jesus, por duas vezes diz essa mesma frase: “Mas se vós não vos converterdes, ireis morrer todos do mesmo modo”.
Neste terceiro domingo de Quaresma, a Liturgia nos apresenta o tema fundamental deste "tempo forte" do ano litúrgico: o convite à conversão!
A conversão gera, pelo menos, outros impulsos contínuos em todo convertido: um impulso para orar; para adorar com os outros, um impulso para repartir a nova vida com outros.
A conversão também converte os gostos e os prazeres. Mesmo tendo a luta contra os velhos hábitos e prazeres da carne, seus desejos são para conhecer mais de Cristo e crescer em santificação.
A conversão leva a pessoa a desejar e buscar o poder do Espírito Santo para revestir sua vida. A pessoa recebe o poder de Deus para vencer os vícios e pecados escravizantes.
A conversão concede à pessoa novos poderes e desejo de Servir. Uma pessoa convertida deseja servir a Cristo. O convertido quer: se Consagrar, se dedicar, coopera para a expansão do Reino de Cristo na Terra.
A conversão simplifica a vida e suas razões para viver. A conversão torna a pessoa mais simples e desejosa de conhecer a humildade e a mansidão de Cristo Jesus.
Os frutos da conversão trarão glória de Cristo, o bem do próximo e a transformação visível da pessoa convertida.
Viver e pregar o evangelho. Se interessar mais pelas coisas da Igreja e estudar os ensinamentos de Cristo deixados na Igreja, nos Evangelhos. Levar alguém a Cristo, falar de Cristo para as pessoas, participar bem das celebrações. Esses são os frutos da Conversão.
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