domingo, 31 de março de 2019

Mutirão de Confissões

Vamos estar preparados para a Páscoa?
Na quarta-feira (03/4) teremos a presença de vários padres para o mutirão de confissões.


Homilia Dominical - 31/3/2019

IV Domingo da Quaresma Lc 15 (31/03/2019) O Pai representa o Deus Misericordioso que se alegra com a conversão do pecador. Está disposto a acolher todo aquele que se arrepende e volta seu coração para Ele. Para isso Deus prepara um banquete e nos reveste com as vestes da dignidade sacramental. O filho mais velho representa aquele que cumpre bem seus deveres, parece um fariseu que vive na lei sem o amor, mas não trata o Pai como um verdadeiro Pai e nem age como um filho, assim como não reconhece o próprio irmão. Está na casa do Pai, mas não se sente parte dessa casa. O filho menor revela o itinerário da nossa conversão. O filho que resolveu viver sem o Pai, não depender do Pai e seguir sua vida sem ele. Se esse filho pediu sua herança antecipadamente era porque, para ele, o Pai já tava morto, só tinha utilidade para favorecê-lo com os bens materiais. A Conversão em grego tem duas palavras. Metanóia, mudança de mentalidade e Epistrofé, mudança de direção. No itinerário de conversão acontece o seguinte: Primeiro vem à autoconsciência: eu sou filho de Deus, depois a tomada de decisão: irei voltar para casa do Pai. O Evangelho, diz: “Então [ele] caiu em si” (Lc 15.17). Esqueceu-se de si por muito tempo e estava perdido, mas na sua miséria se deu conta de quem ele era e fez um exame de consciência. O homem esqueceu-se de Deus, porque se esqueceu de si, esqueceu-se de quem ele é. Você é filho de Deus, meu irmão! “Então, ele partiu e voltou para seu Pai”. Os dois filhos não queriam viver como filhos. Não agiam como filhos. O mais novo não queria viver obedecendo ao pai e queria a parte dele para gastar e viver como bem queria. O filho mais velho vivia com o pai, mas não tinha relação de afeto, parecia ter com o pai uma relação de empregado e patrão, nem se dava conta que tudo que era do Pai também era dele. Os dois não viveram como filhos, que deveriam obedecer, depender e amar o pai. O Papa Bento XVI, disse: “À medida que a pessoa cresce e se emancipa, quer libertar-se da submissão de Deus e tornar-se livre, adulto, capaz de se regular sozinho e de fazer as próprias escolhas de modo autônomo, pensando até que pode viver sem Deus”. Aí está nosso erro, fruto da falta da humildade da doce dependência de Deus. Caímos na autossuficiência. Jesus disse em certa ocasião: “Em verdade vos declaro: se não vos transformardes e vos tornardes como criancinhas, não entrareis no Reino dos Céus (Mt 18,4-5)” Os adultos perderam a confiança e a inocência das crianças. Elas sabem de suas limitações e por isso confiam. Quem não aceita sua frágil condição humana de pecador, torna-se orgulhoso e perde a intimidade afetuosa com Deus. Fica excluído de seus bens, perde a herança da eternidade e o Banquete nupcial do Cordeiro. Rezemos pela nossa conversão e voltemos para casa do Pai pelo sacramento da reconciliação. Pe. Alexandre Werneck

DIA 31 – DOMINGO - 4º DA QUARESMA


Alegra-te, Jerusalém! Reuni-vos, vós todos que a amais; vós que estais tristes, exultai de alegria! Saciai-vos com a abundância de suas consolações (Is 66,10s).

Neste dia de alegria, reunimo-nos para celebrar, na Eucaristia, o mistério pascal de Jesus. Deus nos acolhe de braços abertos e nos faz provar a suavidade do seu amor. Reconciliados por Cristo com nosso Pai, participemos do banquete por ele oferecido, partilhando do seu perdão e da sua misericórdia.


Primeira Leitura: Josué 5,9-12

Leitura do livro de Josué – Naqueles dias, 9o Senhor disse a Josué: “Hoje tirei de cima de vós o opróbrio do Egito”. 10Os israelitas ficaram acampados em Guilgal e celebraram a Páscoa no dia catorze do mês, à tarde, na planície de Jericó. 11No dia seguinte à Páscoa, comeram dos produtos da terra, pães sem fermento e grãos tostados nesse mesmo dia. 12O maná cessou de cair no dia seguinte, quando comeram dos produtos da terra. Os israelitas não mais tiveram o maná. Naquele ano comeram dos frutos da terra de Canaã. – Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial: 33(34)

Provai e vede quão suave é o Senhor!

1.      Bendirei o Senhor Deus em todo o tempo, / seu louvor estará sempre em minha boca. / Minha alma se gloria no Senhor; / que ouçam os humildes e se alegrem! – R.
2.      Comigo engrandecei ao Senhor Deus, / exaltemos todos juntos o seu nome! / Todas as vezes que o busquei, ele me ouviu / e de todos os temores me livrou. – R.
3.      Contemplai a sua face e alegrai-vos, / e vosso rosto não se cubra de vergonha! / Este infeliz gritou a Deus e foi ouvido, / e o Senhor o libertou de toda angústia. – R.

Segunda Leitura: 2 Coríntios 5,17-21

Leitura da segunda carta de são Paulo aos Coríntios – Irmãos, 17se alguém está em Cristo, é uma criatura nova. O mundo velho desapareceu. Tudo agora é novo. 18E tudo vem de Deus, que, por Cristo, nos reconciliou consigo e nos confiou o ministério da reconciliação. 19Com efeito, em Cristo, Deus reconciliou o mundo consigo, não imputando aos homens as suas faltas e colocando em nós a palavra da reconciliação. 20Somos, pois, embaixadores de Cristo, e é Deus mesmo que exorta através de nós. Em nome de Cristo, nós vos suplicamos: deixai-vos reconciliar com Deus. 21Aquele que não cometeu nenhum pecado, Deus o fez pecado por nós, para que nele nós nos tornemos justiça de Deus. – Palavra do Senhor.

Evangelho: Lucas 15,1-3.11-32

Louvor e honra a vós, Senhor Jesus.
Vou levantar-me e vou a meu pai e lhe direi: / Meu pai, eu pequei contra o céu e contra ti (Lc 15,18). – R.
Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 1os publicanos e pecadores aproximavam-se de Jesus para o escutar. 2Os fariseus, porém, e os mestres da lei criticavam Jesus: “Este homem acolhe os pecadores e faz refeição com eles”. 3Então, Jesus contou-lhes esta parábola: 11“Um homem tinha dois filhos. 12O filho mais novo disse ao pai: ‘Pai, dá-me a parte da herança que me cabe’. E o pai dividiu os bens entre eles. 13Poucos dias depois, o filho mais novo juntou o que era seu e partiu para um lugar distante. E ali esbanjou tudo numa vida desenfreada. 14Quando tinha gasto tudo o que possuía, houve uma grande fome naquela região e ele começou a passar necessidade. 15Então foi pedir trabalho a um homem do lugar, que o mandou para seu campo cuidar dos porcos. 16O rapaz queria matar a fome com a comida que os porcos comiam, mas nem isso lhe davam.
17Então caiu em si e disse: ‘Quantos empregados do meu pai têm pão com fartura, e eu aqui, morrendo de fome. 18Vou-me embora, vou voltar para meu pai e dizer-lhe: ‘Pai, pequei contra Deus e contra ti; 19já não mereço ser chamado teu filho. Trata-me como a um dos teus empregados’. 20Então ele partiu e voltou para seu pai. Quando ainda estava longe, seu pai o avistou e sentiu compaixão. Correu-lhe ao encontro, abraçou-o e cobriu-o de beijos. 21O filho, então, lhe disse: ‘Pai, pequei contra Deus e contra ti. Já não mereço ser chamado teu filho’. 22Mas o pai disse aos empregados: ‘Trazei depressa a melhor túnica para vestir meu filho. E colocai um anel no seu dedo e sandálias nos pés. 23Trazei um novilho gordo e matai-o. Vamos fazer um banquete. 24Porque este meu filho estava morto e tornou a viver; estava perdido e foi encontrado’. E começaram a festa.
25O filho mais velho estava no campo. Ao voltar, já perto de casa, ouviu música e barulho de dança. 26Então chamou um dos criados e perguntou o que estava acontecendo. 27O criado respondeu: ‘É teu irmão que voltou. Teu pai matou o novilho gordo, porque o recuperou com saúde’. 28Mas ele ficou com raiva e não queria entrar. O pai, saindo, insistia com ele. 29Ele, porém, respondeu ao pai: ‘Eu trabalho para ti há tantos anos, jamais desobedeci a qualquer ordem tua. E tu nunca me deste um cabrito para eu festejar com meus amigos. 30Quando chegou esse teu filho, que esbanjou teus bens com prostitutas, matas para ele o novilho cevado’. 31Então o pai lhe disse: ‘Filho, tu estás sempre comigo e tudo o que é meu é teu. 32Mas era preciso festejar e alegrar-nos, porque este teu irmão estava morto e tornou a viver; estava perdido e foi encontrado’”. – Palavra da salvação.


domingo, 24 de março de 2019

Homilia de Domingo 24/03/19

Homilia de Domingo 24/03/19

Qual é o nome de Deus? Moisés fez essa pergunta ao próprio Deus. Segundo a primeira leitura, Deus disse que seu nome é Iavé (em hebraico: יהוה (YAHWEH), adaptado em português: Javé (Êxodo 3:15) que significa: ''Eu sou aquele que sou'' (Êxodo 3:14). Porém, mais tarde por medo de pronuncia-lo em vão passaram a dizer a palavra hebraica Adonai (Senhor). Por isso os Judeus não pronunciam o nome de Deus que é Javé. Mas, esse nome Eu Sou deve ser entendido mais que um Ser Abstrato ou o Ser Absoluto dos filósofos antigos, mas Eu Existo para Ti. Javé existe para o homem, é Deus de nossos pais, Deus de Abraão. 

Na segunda leitura se diz: “quem julga estar de pé tome cuidado para não cair”. E não há pecado pior para nos derrubar do que o pecado da língua. Foi esse pecado que levou os judeus a perdição durante o tempo de provação. Quem fala mal do irmão ou é capaz de fazer aquela celeuma com a língua, facilmente vai murmurar contra Deus no tempo de provação. 

As pessoas tinham o costume de associar a forma trágica com a qual algumas morriam, com um tipo de maldição, como uma punição divina pelos pecados daquelas vítimas e, considerando-se justos, pensam que não estão sujeitos a estes desastres, acreditando que nada tem para converter na própria vida. 

Hoje ainda temos tempo para voltar nosso coração para Deus. Jesus, por duas vezes diz essa mesma frase: “Mas se vós não vos converterdes, ireis morrer todos do mesmo modo”. 

Neste terceiro domingo de Quaresma, a Liturgia nos apresenta o tema fundamental deste "tempo forte" do ano litúrgico: o convite à conversão! 

A conversão gera, pelo menos, outros impulsos contínuos em todo convertido: um impulso para orar; para adorar com os outros, um impulso para repartir a nova vida com outros.

A conversão também converte os gostos e os prazeres. Mesmo tendo a luta contra os velhos hábitos e prazeres da carne, seus desejos são para conhecer mais de Cristo e crescer em santificação.

A conversão leva a pessoa a desejar e buscar o poder do Espírito Santo para revestir sua vida. A pessoa recebe o poder de Deus para vencer os vícios e pecados escravizantes.

A conversão concede à pessoa novos poderes e desejo de Servir. Uma pessoa convertida deseja servir a Cristo. O convertido quer: se Consagrar, se dedicar, coopera para a expansão do Reino de Cristo na Terra.

A conversão simplifica a vida e suas razões para viver. A conversão torna a pessoa mais simples e desejosa de conhecer a humildade e a mansidão de Cristo Jesus.

Os frutos da conversão trarão glória de Cristo, o bem do próximo e a transformação visível da pessoa convertida. 

Viver e pregar o evangelho. Se interessar mais pelas coisas da Igreja e estudar os ensinamentos de Cristo deixados na Igreja, nos Evangelhos. Levar alguém a Cristo, falar de Cristo para as pessoas, participar bem das celebrações. Esses são os frutos da Conversão.

Peregrinação da Cruz da Juventude

Semana da Peregrinação da Cruz da Juventude e Instituição dos Ministros Extraordinários da Comunhão Eucarística

Grupo de Jovens que levaram a Cruz até a Paróquia Imaculada Conceição

No dia 22 de março, a paróquia recebeu o bispo dom José Negri para celebrar a missa e dar continuidade a peregrinação da Cruz da Juventude.

Neste mesmo dia foi instituído os Ministros Extraordinários da Comunhão Eucarística.


Com um grupo de jovens, o Pe. Alexandre Werneck levou a Cruz até a paróquia Imaculada Conceição.


Foi uma semana cheia de orações com a Cruz.

Pascom - Pastoral da Comunicação

DIA 24 – DOMINGO - 3º DA QUARESMA




Tenho os olhos sempre fitos no Senhor, porque livra os meus pés da armadilha. Olhai para mim, tende piedade, pois vivo sozinho e infeliz (Sl 24,15s).

Aproximando-nos do Deus da vida pela liturgia, queremos nos abrir ao apelo que ele nos dirige neste tempo quaresmal. Fazemos uma caminhada de conversão quando, em vez de murmurações, buscamos apresentar ao Senhor frutos de amor, paz e justiça. Nossa participação nesta Eucaristia nos propicie a experiência de firmarmos, cada vez mais, a vida em Cristo, nosso rochedo.





Primeira Leitura: Êxodo 3,1-8.13-15



Leitura do livro do Êxodo – Naqueles dias, 1Moisés apascentava o rebanho de Jetro, seu sogro, sacerdote de Madiã. Levou, um dia, o rebanho deserto adentro e chegou ao monte de Deus, o Horeb. 2Apareceu-lhe o anjo do Senhor numa chama de fogo, do meio de uma sarça. Moisés notou que a sarça estava em chamas, mas não se consumia, e disse consigo: 3“Vou aproximar-me dessa visão extraordinária, para ver por que a sarça não se consome”. 4O Senhor viu que Moisés se aproximava para observar e chamou-o do meio da sarça, dizendo: “Moisés! Moisés!” Ele respondeu: “Aqui estou”. 5E Deus disse: “Não te aproximes! Tira as sandálias dos pés, porque o lugar onde estás é uma terra santa”. 6E acrescentou: “Eu sou o Deus de teus pais, o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó”. Moisés cobriu o rosto, pois temia olhar para Deus. 7E o Senhor lhe disse: “Eu vi a aflição do meu povo que está no Egito e ouvi o seu clamor por causa da dureza de seus opressores. Sim, conheço os seus sofrimentos. 8Desci para libertá-los das mãos dos egípcios e fazê-los sair daquele país para uma terra boa e espaçosa, uma terra onde corre leite e mel”. 13Moisés disse a Deus: “Sim, eu irei aos filhos de Israel e lhes direi: ‘O Deus de vossos pais enviou-me a vós’. Mas, se eles perguntarem: ‘Qual é o seu nome?’, o que lhes devo responder?” 14Deus disse a Moisés: “Eu sou aquele que sou”. E acrescentou: “Assim responderás aos filhos de Israel: ‘Eu sou’ enviou-me a vós”. 15E Deus disse ainda a Moisés: “Assim dirás aos filhos de Israel: ‘O Senhor, o Deus de vossos pais, o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó, enviou-me a vós’. Esse é o meu nome para sempre, e assim serei lembrado de geração em geração”. – Palavra do Senhor.



Salmo Responsorial: 102(103)



O Senhor é bondoso e compassivo.



1.      Bendize, ó minha alma, ao Senhor, / e todo o meu ser, seu santo nome! / Bendize, ó minha alma, ao Senhor, / não te esqueças de nenhum de seus favores! – R.

2.      Pois ele te perdoa toda culpa / e cura toda a tua enfermidade; / da sepultura ele salva a tua vida / e te cerca de carinho e compaixão. – R.

3.      O Senhor é indulgente, é favorável, / é paciente, é bondoso e compassivo. / Quanto os céus por sobre a terra se elevam, / tanto é grande o seu amor aos que o temem. – R.



Segunda Leitura: 1 Coríntios 10,1-6.10.12



Leitura da primeira carta de são Paulo aos Coríntios – 1Irmãos, não quero que ignoreis o seguinte: os nossos pais estiveram todos debaixo da nuvem e todos passaram pelo mar; 2todos foram batizados em Moisés, sob a nuvem e pelo mar; 3e todos comeram do mesmo alimento espiritual, 4e todos beberam da mesma bebida espiritual; de fato, bebiam de um rochedo espiritual que os acompanhava – e esse rochedo era Cristo. 5No entanto, a maior parte deles desagradou a Deus, pois morreram e ficaram no deserto. 6Esses fatos aconteceram para serem exemplos para nós, a fim de que não desejemos coisas más, como fizeram aqueles no deserto. 10Não murmureis, como alguns deles murmuraram e, por isso, foram mortos pelo anjo exterminador. 12Portanto, quem julga estar de pé tome cuidado para não cair. – Palavra do Senhor.



Evangelho: Lucas 13,1-9


Glória e louvor a vós, ó Cristo.

Convertei-vos, nos diz o Senhor, / porque o reino dos céus está perto (Mt 4,17). – R.

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – 1Naquele tempo, vieram algumas pessoas trazendo notícias a Jesus a respeito dos galileus que Pilatos tinha matado, misturando seu sangue com o dos sacrifícios que ofereciam. 2Jesus lhes respondeu: “Vós pensais que esses galileus eram mais pecadores do que todos os outros galileus por terem sofrido tal coisa? 3Eu vos digo que não. Mas, se vós não vos converterdes, ireis morrer todos do mesmo modo. 4E aqueles dezoito que morreram quando a torre de Siloé caiu sobre eles? Pensais que eram mais culpados do que todos os outros moradores de Jerusalém? 5Eu vos digo que não. Mas, se não vos converterdes, ireis morrer todos do mesmo modo”. 6E Jesus contou esta parábola: “Certo homem tinha uma figueira plantada na sua vinha. Foi até ela procurar figos e não encontrou. 7Então disse ao vinhateiro: ‘Já faz três anos que venho procurando figos nesta figueira e nada encontro. Corta-a! Por que está ela inutilizando a terra?’ 8Ele, porém, respondeu: ‘Senhor, deixa a figueira ainda este ano. Vou cavar em volta dela e colocar adubo. 9Pode ser que venha a dar fruto. Se não der, então tu a cortarás”. – Palavra da salvação.






domingo, 17 de março de 2019

DIA 17 – DOMINGO - 2º DA QUARESMA


Meu coração disse: Senhor, buscarei a vossa face. É vossa face, Senhor, que eu procuro, não desvieis de mim o vosso rosto! (Sl 26,8s)

Nesta liturgia, somos convidados por Jesus a escutar o que ele tem para nos dizer com sua Palavra e a contemplar seu rosto luminoso na Eucaristia. Firmes na fé no Senhor, celebremos sua páscoa semanal, que se realiza nas comunidades e pessoas dispostas a transfigurar a realidade ao seu redor, promovendo o bem e a vida.



Primeira Leitura: Gênesis 15,5-12.17-18

Leitura do livro do Gênesis – Naqueles dias, 5o Senhor conduziu Abrão para fora e disse-lhe: “Olha para o céu e conta as estrelas se fores capaz!” E acrescentou: “Assim será a tua descendência”. 6Abrão teve fé no Senhor, que considerou isso como justiça. 7E lhe disse: “Eu sou o Senhor que te fez sair de Ur dos caldeus para te dar em possessão esta terra”. 8Abrão lhe perguntou: “Senhor Deus, como poderei saber que vou possuí-la?” 9E o Senhor lhe disse: “Traze-me uma novilha de três anos, uma cabra de três anos, um carneiro de três anos, além de uma rola e de uma pombinha”. 10Abrão trouxe tudo e dividiu os animais pelo meio, mas não as aves, colocando as respectivas partes uma frente à outra. 11Aves de rapina se precipitaram sobre os cadáveres, mas Abrão as enxotou. 12Quando o sol já se ia pondo, caiu um sono profundo sobre Abrão e ele foi tomado de grande e misterioso terror. 17Quando o sol se pôs e escureceu, apareceu um braseiro fumegante e uma tocha de fogo, que passaram por entre os animais divididos. 18Naquele dia o Senhor fez aliança com Abrão, dizendo: “Aos teus descendentes darei esta terra, desde o rio do Egito até o grande rio, o Eufrates”. – Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial: 26(27)

O Senhor é minha luz e salvação.

1.      O Senhor é minha luz e salvação; / de quem eu terei medo? / O Senhor é a proteção da minha vida; / perante quem eu tremerei? – R.
2.      Ó Senhor, ouvi a voz do meu apelo, / atendei por compaixão! / Meu coração fala convosco confiante, / é vossa face que eu procuro. – R.
3.      Não afasteis em vossa ira o vosso servo, / sois vós o meu auxílio! / Não me esqueçais nem me deixeis abandonado, / meu Deus e salvador! – R.
4.      Sei que a bondade do Senhor eu hei de ver / na terra dos viventes. / Espera no Senhor e tem coragem, / espera no Senhor! – R.

Segunda Leitura: Filipenses 3,17-4,1 ou 20-4,1

Leitura da carta de são Paulo aos Filipenses – 17Sede meus imitadores, [irmãos,] e observai os que vivem de acordo com o exemplo que nós damos. 18Já vos disse muitas vezes e agora o repito, chorando: há muitos por aí que se comportam como inimigos da cruz de Cristo. 19O fim deles é a perdição, o deus deles é o estômago, a glória deles está no que é vergonhoso e só pensam nas coisas terrenas. [20Nós, porém, somos cidadãos do céu. De lá aguardamos o nosso salvador, o Senhor, Jesus Cristo. 21Ele transformará o nosso corpo humilhado e o tornará semelhante ao seu corpo glorioso, com o poder que tem de sujeitar a si todas as coisas. 4,1Assim, meus irmãos, a quem quero bem e dos quais sinto saudade, minha alegria, minha coroa, meus amigos, continuai firmes no Senhor]. – Palavra do Senhor.

Evangelho: Lucas 9,28-36

Louvor a vós, ó Cristo, rei da eterna glória.
Numa nuvem resplendente fez-se ouvir a voz do Pai: / Eis meu Filho muito amado, escutai-o, todos vós! (Lc 9,35) – R.
Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 28Jesus levou consigo Pedro, João e Tiago e subiu à montanha para rezar. 29Enquanto rezava, seu rosto mudou de aparência e sua roupa ficou muito branca e brilhante. 30Eis que dois homens estavam conversando com Jesus: eram Moisés e Elias. 31Eles apareceram revestidos de glória e conversavam sobre a morte que Jesus iria sofrer em Jerusalém. 32Pedro e os companheiros estavam com muito sono. Ao despertarem, viram a glória de Jesus e os dois homens que estavam com ele. 33E quando estes homens se iam afastando, Pedro disse a Jesus: “Mestre, é bom estarmos aqui. Vamos fazer três tendas: uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias”. Pedro não sabia o que estava dizendo. 34Ele estava ainda falando quando apareceu uma nuvem que os cobriu com sua sombra. Os discípulos ficaram com medo ao entrarem dentro da nuvem. 35Da nuvem, porém, saiu uma voz que dizia: “Este é o meu Filho, o escolhido. Escutai o que ele diz!” 36Enquanto a voz ressoava, Jesus encontrou-se sozinho. Os discípulos ficaram calados e naqueles dias não contaram a ninguém nada do que tinham visto. – Palavra da salvação.