domingo, 25 de setembro de 2016

DIA 25 – DOMINGO - 26º DO TEMPO COMUM

DIA 25 – DOMINGO
26º DO TEMPO COMUM

Chamados a participar da eucaristia, o banquete da vida eterna, acolhamos o apelo que a liturgia nos faz para passarmos da avareza para a partilha e do egoísmo para a solidariedade. Neste dia da Bíblia, a palavra de Deus nos ajude a abrir os olhos e os ouvidos para vermos a realidade e escutarmos o clamor dos lázaros sofredores.

Senhor, tudo o que fizestes conosco, com razão o fizestes, pois pecamos contra vós e não obedecemos aos vossos mandamentos. Mas honrai o vosso nome, tratando-nos segundo vossa misericórdia (Dn 3,31.29.43.42).

Oração do dia

Ó Deus, que mostrai vosso poder sobretudo no perdão e na misericórdia, derramai sempre em nós a vossa graça, para que, caminhando ao encontro das vossas promessas, alcancemos os bens que nos reservais. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Reflexão:

Lucas compõe um drama para mostrar que os ricos cavam um abismo que os separa da Vida. O homem rico é debochado: entrega-se aos prazeres da comida e do luxo, além de desprezar o miserável, deitado à porta de sua casa. O pobre tem identidade (seu nome é Lázaro) e espera saciar a fome com as sobras do ricaço. É da natureza do rico avarento enxergar só a si mesmo. Por isso, fecha-se no seu orgulho e ignora a humilhação e sofrimento alheios. Falta-lhe a decisão de ser solidário e fraterno com quem passa necessidade. Final do drama: cada pessoa presta conta dos seus atos. O pobre, que viveu em total despojamento, à semelhança de Cristo, passa da morte à glória. O rico, que viveu de modo egoísta e despreza os demais filhos de Deus, vai ao encontro de uma vida de tormentos.
(Dia a dia com o Evangelho 2016)

Fonte: Liturgia Diária

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

DIA 18 – DOMINGO - 25º DO TEMPO COMUM

DIA 18 – DOMINGO
25º DO TEMPO COMUM

Em espírito de oração e ação de graças, reunimo-nos para celebrar a eucaristia, sacramento da alegria e da salvação. O Senhor nos convida a ser criativos e fiéis na administração dos bens que ele nos confia. A liturgia nos inspire a seguir Jesus livres da ganância e dispostos a pôr nossos recursos a serviço da fraternidade. 

Eu sou a salvação do povo, diz o Senhor. Se chamar por mim em qualquer provação, eu o ouvirei e serei seu Deus para sempre.

Oração do diaÓ Pai, que resumistes toda lei no amor a Deus e ao próximo, fazei que, observando o vosso mandamento, consigamos chegar um dia à vida eterna. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.


Reflexão:

Um administrador desonesto que age com esperteza. O que se elogia não é a desonestidade, sempre abominável. O que se quer destacar é a astúcia do administrador em vista de não ficar na rua quando for despedido. Jesus adverte que os maus (filhos deste mundo) “são mais espertos… do que os filhos da luz”. Uma parábola chocante capaz de mexer com o brio de todo cristão. Dado que somos filhos da luz, precisamos administrar o tempo e os bens deste mundo na justa medida, conforme os valores do Reino. Jesus nos recomenda ainda o correto uso do dinheiro para vivermos honestamente. O dinheiro pode corromper; então, cuidado com a sua administração: quem desvia pequena quantia é capaz de desviar grandes somas. O dinheiro pode tornar-se um ídolo sedutor e querer ocupar o lugar de Deus.
(Dia a dia com o Evangelho 2016)

Fonte: Liturgia Diária

domingo, 11 de setembro de 2016

DIA 11 – DOMINGO - 24º DO TEMPO COMUM

DIA 11 – DOMINGO
24º DO TEMPO COMUM

Com alegria nos reunimos para celebrar nosso encontro festivo com o Pai celeste. Apesar de nossas fraquezas, ele não nos rejeita, mas, com amor e misericórdia, vem-nos ao encontro. Alcançados e resgatados por seu Filho, abramos o coração para a graça transbordante que chega até nós por meio da eucaristia.

Ouvi, Senhor, as preces de vosso servo e do vosso povo eleito: dai a paz àqueles que esperam em vós, para que vossos profetas sejam verdadeiros
(Eclo 36,18).

Oração do dia

Ó Deus, criador de todas as coisas, volvei para nós o vosso olhar e, para sentirmos em nós a ação do vosso amor, fazei que vos sirvamos de todo o coração. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Reflexão:

Comer em companhia de alguém favorece a unidade. Ao comer com os pecadores, Jesus bate de frente com os fariseus, que dividiam a sociedade em duas categorias: bons (os observantes da Lei, como eles) e maus (o povo simples, que eles desprezavam). Jesus quer uma humanidade sem divisões (cem ovelhas e dez moedas indicam unidade); não se pode dividir o mundo em sagrado (os bons) e profano (os maus). Para Deus, todas as pessoas são importantes. A parábola do pai misericordioso bem o confirma. Trata-se do pai, sábio e generoso, disposto a acolher de volta o filho arrependido, que um dia se afastou de casa e se deu mal na vida. É imagem do Pai celeste que, cheio de zelo, busca os filhos e filhas que dele se afastaram. É imagem de Jesus que “veio procurar e salvar o que estava perdido” (Lc 19,10).
(Dia a dia com o Evangelho 2016)

Fonte: Liturgia Diária

domingo, 4 de setembro de 2016

DIA 4 – DOMINGO - 23º DO TEMPO COMUM

DIA 4 – DOMINGO
23º DO TEMPO COMUM
Somos desafiados por Jesus a segui-lo, deixando de lado tudo o que não condiz com seu projeto. Decidir-se a caminhar com ele significa discernir e escolher, com sabedoria, os valores que agradam a Deus e fazem nascer a nova sociedade. Atentos à proposta do Senhor, celebremos como discípulos e discípulas que querem assumir a prioridade da missão.
Vós sois justo, Senhor, e justa é a vossa sentença; tratai o vosso servo segundo a vossa misericórdia (Sl 118,137.124).
Oração do dia
Ó Deus, Pai de bondade, que nos redimistes e adotastes como filhos e filhas, concedei aos que crêem em Cristo a verdadeira liberdade e a herança eterna. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Reflexão:
Jesus exige disponibilidade total de quem quer segui-lo. Não se trata de passar algumas horas com o Mestre para ouvir dele uma palestra interessante; tampouco consiste em assistir a uma sessão de curas espetaculares, capazes de despertar a admiração dos espectadores ou deixá-los boquiabertos. Seguir a Jesus implica abandonar todas as seguranças, representadas pela família e por um estilo de vida que supõe administração de bens, ligada não raro à prática da injustiça. Portanto, o que se requer do discípulo é sua total disponibilidade para segui-lo até a morte por amor à justiça. Em nenhum momento, Jesus diz que essa escolha é fácil. Por isso, mediante as duas parábolas, ele recomenda que se façam cálculos corretos antes de tomar a firme decisão de segui-lo. (Dia a dia com o Evangelho 2016)
Fonte: Liturgia Diária