Neste domingo em que Jesus ressuscita o filho da viúva de Naim, somos convidados a reconhecer a chegada dos tempos messiânicos da salvação. Cristo vencedor da morte nos estende sua mão, animando-nos a sair da prostração, indiferença e falta de fé. Trazemos a esta eucaristia todos os que choram e necessitam de misericórdia e compaixão.
O Senhor é minha luz e salvação, a quem poderia eu temer? O Senhor é o baluarte de minha vida, perante quem temerei? Meus opressores e inimigos, são eles que vacilam e sucumbem (Sl 26,1)
Oração do dia
Ó Deus, fonte de todo bem, atendei ao nosso apelo e fazei-nos, por vossa inspiração, pensar o que é certo e realizá-lo com vossa ajuda. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Reflexão:
Jesus, seus discípulos e grande
multidão a caminho de Naim encontram outra multidão: um cortejo fúnebre.
Uma mulher, tendo perdido o marido, agora perde também o filho único e o
leva para sepultar. Jesus enche-se de compaixão e, sem que a viúva lhe
peça, antecipa-se, interrompendo-lhe o choro. Contrariando as leis
judaicas, toca no caixão, e dá ao defunto a ordem de levantar-se.
A palavra poderosa de Jesus restitui a vida ao jovem, devolve-lhe
também a palavra (“o morto sentou-se e começou a falar”), e desencadeia o
reconhecimento dos assistentes: “Glorificavam a Deus, dizendo: ‘Um
grande profeta apareceu entre nós. Deus visitou o seu povo’ ”. É a mesma
expressão que encontramos no Cântico de Zacarias (cf. Lc 1,68.69). Deus
visita o seu povo por meio de Jesus, dando-lhe liberdade e vida.
(Dia a dia com o Evangelho 2016)
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