Jesus se compadece da humanidade em suas misérias e somos convidados a imitá-lo. Sua salvação opera por meio do agir libertador e da inclusão dos excluídos. Celebremos a páscoa de Cristo, a qual se manifesta na compaixão com os sofredores e no empenho para lhes devolver a dignidade, superando preconceitos e discriminações.
Reflexão:
Cheio de confiança no poder divino,
um leproso rompe a barreira do preconceito religioso e social e se
aproxima de Jesus. Considerados impuros, os leprosos deviam isolar-se, e
quem tocasse em sua pele se tornava impuro. Eis por que Jesus fica
irado. Sua ira é contra a instituição que exclui o leproso. Incapaz de
curá-lo, marginaliza-o. Jesus, ao invés, cura-o, restituindo-lhe a
dignidade de homem e cidadão com iguais direitos na sociedade. Jesus,
“ameaçando-o severamente”, pede-lhe que não conte o fato a ninguém. Um
forte apelo a fim de evitar a interferência das lideranças religiosas.
Defensoras da lei do puro/impuro, não deixariam circular livremente quem
se tornara impuro tocando num leproso! Jesus vai para lugar deserto e
aí continua a oferecer liberdade e vida para todos.
Livro: Dia a dia com o Evangelho 2015
Nos tempos bíblicos havia doenças que motivavam a marginalização; hoje em dia ainda perdura essa realidade em relação a algumas doenças e outras condições pessoais. Renovados por esta eucaristia, procuremos resistir e nos opor a toda mentalidade que exclui e diminui as pessoas.
Fonte: Liturgia Diária
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