Com os magos, guiados pela estrela, caminhamos ao encontro do salvador da humanidade. A solenidade da Epifania nos faz conhecer a glória de Cristo, a qual se manifesta como luz na vida de homens e mulheres que se abrem aos planos de Deus e se põem em busca de unidade, justiça e paz.
Reflexão:
Jesus nasce em Belém, como
descendente de Davi, potencialmente sucessor legítimo. Para Herodes, o
“recém-nascido rei dos judeus” é um rival perigoso a ser eliminado.
Prenuncia-se desde já a forte oposição do rei e seus aliados. Em
contrapartida, os magos orientais (entendidos de astronomia) vêm prestar
homenagem ao Menino Jesus. Herodes diz querer compartilhar desse nobre
gesto, mas o faz só para despistar suas más intenções! A estrela
acompanha os magos, indica-lhes o lugar, e o encontro se dá: “Viram o
menino com Maria, sua mãe, e se ajoelharam diante dele”. Então, os magos
entregam o tributo dos pagãos ao Rei infante. A Igreja leu, neste
episódio, a manifestação (epifania) do Salvador aos pagãos, deixando
claro que a salvação não é privilégio dos judeus, mas é para todos os
povos.
A festa da Epifania revela Deus menino a todos os povos e proclama ao mundo inteiro a salvação. Cada vez mais a humanidade tende a comunhão universal, firmando-se na solidariedade e na abertura às riquezas de cada tradição cultural.
Fonte: Liturgia Diária
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